sexta-feira, 2 de novembro de 2012

As polêmicas do PSOL/AP e a confusão criada pela mídia conservadora


É com imensa alegria que o povo de Macapá acordou no dia 29 de outubro. Depois de uma campanha marcada pela exposição de um programa democrático e popular e o enfrentamento do crime organizado encastelado na máquina municipal, a vitória da Coligação Unidade Popular representou um sopro de esperança de melhorias dias para os excluídos de nossa cidade.

Ao final do primeiro turno nossa candidatura obteve a confiança de 28% do eleitorado. Nosso adversário alcançou 40%. Para vencer no segundo turno seria necessário sermos muito eficientes em uma engenharia política que combinasse a busca de apoios à esquerda, mas que não colasse em nossa candidatura o desgaste do governo estadual do PSB e, ao mesmo tempo, neutralizasse e fracionasse uma provável coalizão conservadora em torno do atual prefeito.

Assim, no segundo turno tivemos a manifestação de apoio do PCdoB e do seu candidato Evandro Milhomen.

Recebemos apoio do candidato Davi Alcolumbre (DEM), mesmo que isso não tenha significado o apoio de seu partido. Muitos militantes do partido não sabem, mas a vice- prefeita atual é a presidente do Diretório Municipal do DEM e manteve-se fiel ao candidato adversário, assim como, o vereador reeleito deste partido.

Não existiu apoio do PSDB. Sua direção estadual está sob intervenção. O único deputado estadual do PSDB (JK) e o deputado federal Luis Carlos estavam no palanque e na coordenação de campanha de Roberto Góes. A nossa candidatura recebeu o apoio do ex-senador Papaléo e do presidente destituído do Diretório Estadual Jorge Amanajás. Este último está se filiando ao PPS.

Tivemos o apoio do vereador eleito pelo PTB Lucas Barreto, mas não tivemos manifestação formal do seu partido em apoio a nossa coligação. Na última semana tivemos o apoio decisivo do PSB.

Conforme já havíamos dito em nota anterior, não houve compromisso de composição no futuro governo com nenhum dos partidos ou segmentos partidários que conseguimos atrair para nossa candidatura neste segundo turno. Os partidos conservadores não terão participação na composição do futuro governo de unidade popular.

Admitimos que a nossa engenharia política pudesse ter sido mais bem construída internamente ao partido, dialogando com nossas instâncias nacionais e ouvindo ponderações, fato que gerou dúvidas sinceras e também ataques desleais, alguns dos quais foram ostensivamente utilizados pelo nosso adversário.


Esclarecemos também que em momento de empolgação pelos apoios recebidos de parte dos que naturalmente se alinhariam com nosso adversário houve menção às eleições de 2014 que permitiu interpretação errada em nossa militância de que haveria acordos futuros. Nosso partido não trabalha com qualquer possibilidade de alinhamento com partidos conservadores nas futuras eleições. Pelo contrário, a vitória em Macapá nos consolidou como um poderoso polo aglutinador da esquerda amapaense.

Aproveitamos para esclarecer que consideramos um erro ter declarado apoio ao candidato do PT em rio branco sem ter antes conversado com nossa direção local. Esta postura foi motivada pela necessidade de vencer o crime organizado naquele estado e pela repercussão positiva que este gesto teria nos possíveis apoios do PT em Macapá e em Belém.

Tanto em nossas entrevistas para a imprensa, quanto no discurso da festa da vitória, fizemos questão de reafirmar o caráter democrático e popular do futuro governo do PSOL em Macapá. A Frente unidade popular governará para toda a cidade, mas terá seu foco de atenção na inversão das prioridades e na incorporação participativa dos segmentos excluídos de nossa sociedade. Governaremos para os mais pobres com apoio dos movimentos sociais e todos os setores honestos e progressistas de nossa cidade.

Queremos que nosso partido, não apenas por sua representação local, seja partícipe da construção da primeira experiência de governo do PSOL em uma capital. Por isso, convidamos a Executiva Nacional a acompanhar o futuro governo de unidade popular, inclusive desde a transição e composição do secretariado.

Somos sabedores da enorme responsabilidade que pesa sobre nossas costas. E nos esforçaremos para fortalecer o projeto partidário e oferecer ao país um sopro de esperança em tempos de acomodação da esquerda brasileira.

Macapá, 01 de novembro de 2012

Senador Randolfe Rodrigues - PSOL/AP

Clécio Luis, prefeito eleito de Macapá e membro da Executivação Unidade Popular representou um sopro de esperança de melhorias dias para os excluídos de nossa cidade.
Ao final do primeiro turno nossa candidatura obteve a confiança de 28% do eleitorado. Nosso adversário alcançou 40%. Para vencer no segundo turno seria necessário sermos muito eficientes em uma engenharia política que combinasse a busca de apoios à esquerda, mas que não colasse em nossa candidatura o desgaste do governo estadual do PSB e, ao mesmo tempo, neutralizasse e fracionasse uma provável coalizão conservadora em torno do atual prefeito.
Assim, no segundo turno tivemos a manifestação de apoio do PCdoB e do seu candidato Evandro Milhomen.
Recebemos apoio do candidato Davi Alcolumbre (DEM), mesmo que isso não tenha significado o apoio de seu partido. Muitos militantes do partido não sabem, mas a vice- prefeita atual é a presidente do Diretório Municipal do DEM e manteve-se fiel ao candidato adversário, assim como, o vereador reeleito deste partido.
Não existiu apoio do PSDB. Sua direção estadual está sob intervenção. O único deputado estadual do PSDB (JK) e o deputado federal Luis Carlos estavam no palanque e na coordenação de campanha de Roberto Góes. A nossa candidatura recebeu o apoio do ex-senador Papaléo e do presidente destituído do Diretório Estadual Jorge Amanajás. Este último está se filiando ao PPS.
Tivemos o apoio do vereador eleito pelo PTB Lucas Barreto, mas não tivemos manifestação formal do seu partido em apoio a nossa coligação.
Na última semana tivemos o apoio decisivo do PSB.
Conforme já havíamos dito em nota anterior, não houve compromisso de composição no futuro governo com nenhum dos partidos ou segmentos partidários que conseguimos atrair para nossa candidatura neste segundo turno. Os partidos conservadores não terão participação na composição do futuro governo de unidade popular.
Admitimos que a nossa engenharia política pudesse ter sido mais bem construída internamente ao partido, dialogando com nossas instâncias nacionais e ouvindo ponderações, fato que gerou dúvidas sinceras e também ataques desleais, alguns dos quais foram ostensivamente utilizados pelo nosso adversário.
Esclarecemos também que em momento de empolgação pelos apoios recebidos de parte dos que naturalmente se alinhariam com nosso adversário houve menção às eleições de 2014 que permitiu interpretação errada em nossa militância de que haveria acordos
futuros. Nosso partido não trabalha com qualquer possibilidade de alinhamento com partidos conservadores nas futuras eleições. Pelo contrário, a vitória em Macapá nos consolidou como um poderoso polo aglutinador da esquerda amapaense.
Aproveitamos para esclarecer que consideramos um erro ter declarado apoio ao candidato do PT em rio branco sem ter antes conversado com nossa direção local. Esta postura foi motivada pela necessidade de vencer o crime organizado naquele estado e pela repercussão positiva que este gesto teria nos possíveis apoios do PT em Macapá e em Belém.
Tanto em nossas entrevistas para a imprensa, quanto no discurso da festa da vitória, fizemos questão de reafirmar o caráter democrático e popular do futuro governo do PSOL em Macapá. A Frente unidade popular governará para toda a cidade, mas terá seu foco de atenção na inversão das prioridades e na incorporação participativa dos segmentos excluídos de nossa sociedade. Governaremos para os mais pobres com apoio dos movimentos sociais e todos os setores honestos e progressistas de nossa cidade.
Queremos que nosso partido, não apenas por sua representação local, seja partícipe da construção da primeira experiência de governo do PSOL em uma capital. Por isso, convidamos a Executiva Nacional a acompanhar o futuro governo de unidade popular, inclusive desde a transição e composição do secretariado.
Somos sabedores da enorme responsabilidade que pesa sobre nossas costas. E nos esforçaremos para fortalecer o projeto partidário e oferecer ao país um sopro de esperança em tempos de acomodação da esquerda brasileira.

Macapá, 1o de novembro de 2012
Senador Randolfe Rodrigues - PSOL/AP

Clécio Luis
prefeito eleito de Macapá e membro da Executiva

 

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